Uma missão internacional de arqueólogos e colaboradores de outras áreas científicas descobriu uma cidade de 5.000 anos enterrada em uma área desértica entre Dubai e a Arábia Saudita.
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As estruturas encontradas demonstram intensa atividade de uma civilização avançada, mas que remonta a cinco mil anos, o que fascina a comunidade científica.
Esta cidade teria sido construída por civilizações antigas, que começaram a habitar áreas do Oriente Médio. As estruturas e edifícios foram murados pela intensa atividade e tempestades de areia do próprio deserto, dificultando sua descoberta.
Os desertos árabes são uma espécie de berço de mitos, da existência de cidades ou impérios, que nunca foram explorados por estarem localizados em locais de difícil o.
Os mitos da “Atlântida de areia”
Localizada no deserto de Rub al-Khali, esta antiga cidade revive o mito da “Atlântida de areia”.
O Daily Mail relata que a descoberta pode ser a cidade de Ubar, mencionada pela primeira vez na caligrafia de T.E. Lawrence, um soldado e escritor britânico que supostamente sobrevoou esta área durante a Primeira Guerra Mundial.
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Foi esse homem que a chamou de “Atlântida de areia”, descrevendo-a como uma área “de riqueza incomensurável, destruída por Deus por sua arrogância, engolida para sempre pelas areias do deserto de Rub’ al-Khali”.
A ciência está entusiasmada com esta descoberta recente, que pode ser a descrita pelo funcionário e escritor mencionado no site mencionado.
Descobrir isso não foi fácil
Para encontrar os restos do sítio arqueológico chamado Saruq Al-Hadid, cientistas da Universidade Khalifa, em Abu Dhabi, tiveram que aplicar tecnologias de radar de abertura sináptica (SAR) para espiar abaixo das dunas usando drones e satélites de longo alcance.
As ferramentas digitais, que funcionam enviando pulsos de energia e medindo a quantidade de retorno, detectaram estruturas enterradas, sinais de objetos metálicos, artefatos feitos de diferentes materiais e ossos de animais.
“Ao analisar os dados do radar com algoritmos avançados de aprendizado de máquina, os pesquisadores conseguiram identificar padrões e formas que apontavam para atividades humanas antigas”, relatou o site mencionado.

“Com o clima, somado ao fato de grande parte do país ser desértica, era logisticamente muito complicado estudar o deserto em terra. Por isso, as imagens de satélite eram cruciais. Precisávamos de equipamentos que pudessem observar o que há debaixo da areia”, disse a Dra. Diana Francis, diretora do Laboratório de Ciências Ambientais e Geofísicas (ENGEOS) da Universidade Khalifa.
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As áreas eram anteriormente inexploradas, mas depois dessas descobertas, missões e sítios arqueológicos foram lançados para tentar encontrar potenciais tesouros para a história humana.
